terça-feira, 15 de abril de 2025

Dia Nacional da Conservação do Solo: práticas agrícolas sustentáveis garantem produção e equilíbrio ambiental

Dia Nacional da Conservação do Solo: práticas agrícolas sustentáveis garantem produção e equilíbrio ambiental Supervisor digital de produção agrícola da Agrex do Brasil, Chamel Rovani, explica técnicas essenciais para evitar a degradação do recurso natural e assegurar produtividade no campo Chamel Rovani é supervisor digital de produção agrícola da Agrex do Brasil. Crédito: Divulgação Agrex do Brasil/Arquivo pessoal A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) indica que 75% dos solos na América Latina e no Caribe apresentam problemas de degradação, o que pode resultar em perdas estimadas em até USD 60 bilhões por ano. Ao mesmo tempo, esses solos possuem o maior potencial de captação de carbono do mundo e poderiam mitigar entre 12% e 48% do total líquido regional de gases de efeito estufa. Por essa razão, boas práticas de manutenção do solo previnem a degradação e garantem produção sustentável. Assim, no Dia Nacional da Conservação do Solo – celebrado em 15 de abril –, o supervisor digital de produção agrícola da Agrex do Brasil, Chamel Rovani, fala sobre a importância de cuidar da terra que usamos para plantar, produzir alimentos e manter os ecossistemas saudáveis. “Solos saudáveis e bem preservados asseguram a disponibilidade de nutrientes para as plantações. Contudo, a perda da qualidade do solo e de suas funções ecológicas acontece quando este recurso natural entra em processo de degradação, que pode ser causado por erosões, perda de matéria orgânica e da biodiversidade, compactação, impermeabilização, contaminação, poluição e salinização. Muitas dessas causas podem ser evitadas, uma vez que são provocadas pela ação humana”, avalia Chamel. Nesse sentido, um conjunto de estratégias é essencial para promover um equilíbrio ecológico mais saudável dos sistemas produtivos. “Nas fazendas Agrex do Brasil, por exemplo, a manutenção preventiva inclui plantio direto, rotação de cultura, plantio de cobertura, controle de erosão e utilização de biológicos”, revela. O supervisor esclarece que a técnica do plantio direto consiste na semeadura feita diretamente na palhada. “Por meio dela, conferimos cobertura ao solo para evitar a erosão, além de dificultar a evaporação de água, o que aumenta a umidade e torna o sistema mais equilibrado, com maior capacidade de suportar períodos de déficit hídrico, principalmente durante uma longa estiagem”, afirma. Segundo Chamel, outra estratégia fundamental é a rotação de culturas, que envolve alternar diferentes tipos de plantas em uma mesma área ao longo do tempo. “Esse método reduz o esgotamento do solo, já que diferentes culturas absorvem e devolvem nutrientes de formas variadas. Além disso, essa estratégia auxilia no controle de pragas e doenças, minimizando a necessidade de defensivos químicos”, pontua. Já o plantio de cobertura prevê o cultivo de espécies vegetais de cobertura, como leguminosas e gramíneas, entre os ciclos produtivos. De acordo com o supervisor, essas plantas contribuem para a estruturação do solo, melhoram a retenção de umidade e ajudam na fixação de nitrogênio, um dos principais nutrientes para o crescimento saudável das culturas. “Nesse contexto, o controle de erosão é outro pilar essencial para a preservação do solo, já que esse processo pode ser minimizado com o uso de curvas de nível, terraceamento e faixas vegetadas, que ajudam a reduzir o impacto da água da chuva sobre o solo e evitam o carreamento de sedimentos e nutrientes para os cursos d’água”, acrescenta. Por fim, o especialista destaca a importância da utilização de biológicos, como biofertilizantes e biodefensivos. De acordo com ele, com essas práticas, é possível manter a produtividade no campo sem comprometer a saúde dos solos, garantindo a longevidade dos sistemas agrícolas e contribuindo para um futuro mais sustentável. “Esses insumos naturais potencializam a atividade biológica do solo, auxiliando na decomposição da matéria orgânica e no controle de pragas e doenças de forma mais natural, sem prejudicar a biodiversidade do ecossistema”, finaliza. Sobre a Agrex do Brasil  Com 30 anos de experiência no setor agrícola, a Agrex do Brasil – subsidiária do Grupo Mitsubishi no setor de agronegócios brasileiro – é referência em operações integradas, solidez, qualidade e sustentabilidade. Atua nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará, Mato Grosso, Goiás e, com a marca Synagro, no Estado da Bahia. Oferecendo produtos e serviços que atendem a toda a cadeia produtiva de grãos com um portfólio completo de soluções para o produtor rural em parceria com os maiores nomes globais. O grupo também atua na produção agrícola. Sua matriz fica em Goiânia, no Estado de Goiás. 

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