segunda-feira, 4 de agosto de 2025
Segurança colaborativa transforma a vigilância urbana em Goiânia
Segurança colaborativa transforma a vigilância urbana em Goiânia
A capital aposta em um modelo colaborativo que une a tecnologia do setor privado à atuação das forças públicas, por meio de inteligência artificial, resposta rápida e compartilhamento de imagens em tempo real.
Quem anda por Goiânia já deve ter percebido a presença de totens de segurança em praças, avenidas, próximos a condomínios e locais com grande circulação de pessoas. Hoje, somam cerca de 800 unidades instaladas em pontos estratégicos da cidade, com mais de 3 mil câmeras em funcionamento. A iniciativa faz parte de uma estratégia de segurança colaborativa, resultado da parceria entre o poder público e empresas privadas.
Nos últimos anos, empresas de segurança privada têm assumido um novo papel na construção da proteção urbana, indo além da vigilância individualizada. Em Goiânia, esse movimento ganha força com a expansão da segurança colaborativa, um modelo que prevê a integração entre o monitoramento feito por empresas e condomínios e os órgãos públicos de defesa do cidadão. Com essa conexão, imagens de sistemas privados passam a contribuir ativamente para investigações, ações preventivas e respostas emergenciais, otimizando recursos e ampliando o alcance da segurança pública.
A proposta de integrar a segurança privada à estrutura pública também tem ganhado força entre empresários do setor, que veem na colaboração um caminho mais eficaz para proteger a sociedade. Um exemplo é o empresário Delivam Silva, que atua há mais de dez anos no ramo da segurança e decidiu apostar no modelo colaborativo como forma de ampliar a efetividade das ações preventivas e fortalecer a conexão entre o setor privado e as forças de segurança pública.
“Quem trabalha com segurança sabe que os desafios enfrentados pela sociedade hoje não podem ser resolvidos de forma isolada. Foi justamente essa percepção que nos motivou a buscar uma alternativa mais integrada, em que o setor privado possa colaborar de maneira responsável com os órgãos públicos. Acreditamos que, quando diferentes frentes se unem por um objetivo comum, todos ganham, especialmente a população”, afirma o empresário Delivam Silva (Advisor), que hoje divide a sociedade da empresa Protetor com Carlos Duarte (Oneseg) e Hermann Costa (Grupo Virtual). A Protetor é especializada na implantação de totens inteligentes conectados a sistemas públicos de monitoramento.
Dentro dessa proposta de integração entre o setor privado e o Estado, empresas como a Protetor assumem um papel estratégico na consolidação de um novo modelo de segurança urbana. Atuando com base em protocolos técnicos e jurídicos, a empresa oferece uma estrutura confiável para o compartilhamento de imagens entre sistemas privados e centrais públicas de monitoramento, contribuindo diretamente para a agilidade na resposta a ocorrências. Trata-se de uma ferramenta de interesse coletivo que fortalece o vínculo entre a sociedade e o poder público e amplia a capacidade do Estado de proteger, de forma mais eficiente, os espaços urbanos.
Como funciona a segurança colaborativa
A segurança colaborativa funciona a partir da integração entre empresas privadas e os órgãos públicos de segurança. Totens, câmeras e sistemas instalados por empresas parceiras captam imagens em tempo real e as compartilham com as centrais de monitoramento da Secretaria de Segurança Pública. Tudo ocorre de forma regulamentada, seguindo critérios técnicos e legais.
Quando uma situação de risco é identificada, seja por inteligência artificial ou por acionamento manual, a central recebe o alerta imediatamente. A partir disso, equipes da Polícia Militar, Guarda Civil, Bombeiros ou Samu podem ser deslocadas conforme a natureza da ocorrência. A resposta é rápida e coordenada.
Esse modelo permite que condomínios, comércios e outros espaços urbanos participem ativamente da rede de proteção. O setor privado entra com a infraestrutura e a tecnologia; o setor público, com a força operacional e a autoridade de resposta.
O Connecta Goiás organiza essa parceria. Ele conecta as imagens captadas pelas empresas ao poder público, de forma transparente, colaborativa e eficiente. Assim, a cidade se transforma em um território mais seguro, com vigilância ampliada e presença do Estado onde antes havia apenas iniciativa isolada.
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